( POST REFORMULADO EM 26/04/12 )
E os remédios? Por que se preocupar com remédios? Isso nao é só para hipocondríacos.
Dependendo do destino para o qual você vai, você pode não conseguir comprar remédios tão facilmente assim. Lembre-se disso ao viajar para o exterior!
E tome muito cuidado com a automedicação! Estamos falando de remédios básicos aqui, prescritos por um profissional. Se precisar de orientação médica por alguma doença, por favor, utilize seu seguro viagem e vá ao médico (porque é obrigatório fazer seguro viagem para vários destinos no exterior) e eu oriento que se faça.
Se você vai para um destino no Brasil, imagino que você tenha o seu plano de saúde que valha em todo o território nacional, o que facilita se você precisar de uma consulta médica. Assim o médico te receitará os medicamentos necessários, principalmente os que necessitam de retenção de receita para serem comprados (antibiótico, calmantes ou antidepressivos, por exemplo).
Nas farmácias do Brasil é mais tranquilo comprar remédios de dores musculares e de dor de cabeça sem a receita na mão.
Mas se você vai para o exterior, nunca se sabe se exigem receita para comprar um simples remédio de dor de cabeça, então prepare-se antes de viajar e compre os seus remédios de uso contínuo (pra quem toma remédio de pressão, de problemas de estômago, de tireóide, etc) .
Tudo depende da duração da viagem. Final de semana fora? Leve sua bolsinha de remédios (que você coloca na bolsa para qualquer emergência com os seus remédios usuais – dor de cabeça, de estômago ou pro seu caso específico) apenas, pois até mesmo um processo inflamatório em gripe ou doenças afins pode e deve esperar de dois a três dias para ser corretamente diagnosticada, então dá para esperar. E se você usa algum remédio de uso contínuo não se esqueça de levá-lo, até mesmo seu anticoncepcional.
EXPERIÊNCIA PRÓPRIA
Eu fui a Assunção, no Paraguai, e tive uma dor de cabeça. Não me preocupei nem em levar um remedinho diferente do que os que levo normalmente na bolsa e minha ´neosaldina´ tinha acabado, pois nem tenho usado muito. Mas a diferença de clima do lugar fez um efeito e eu senti dores de cabeça. Resultado: eu não podia comprar remédios a não ser que fosse a um posto de saúde e tivesse a receita de um remédio de dor de cabeça em mãos e era de noite!
Mas com amigas paraguaias junto comigo e uma conversa na farmácia, o atendente me permitiu comprar um genérico fortissimo (tipo cefaliv), e já não me recordo se foi por insistência minha ou porque este podia. E não se engane! Os latinos não entendem tão facilmente o que você pede e fala (em português, se eles falam espanhol). Muitas vezes se você pede neosaldina e ele nao tem, ele diz, não tem este e só! Eles não pensam em te oferecer outro do mesmo tipo. Depois de um tempo de conversa e insistência o cara achou um remédio de dor de cabeça para me vender, porque aquele era para dor forte e não para dor moderada, enfim! É interessante ver as diferenças culturais até nesse sentido.
QUE REMÉDIOS LEVAR?
Antes de qualquer coisa, consulte seu médico clínico geral, pelo menos, para saber o que você pode e deve levar em uma viagem, isso de acordo com o seu perfil, e sua anamnese e ele te dará as receitas dos remédios que você deve utilizar (até porque seu médico já te conhece e trata de você).
Por isso não vou listar aqui os que eu costumo levar. Você verá o seu caso.
Só uma dica que acho interessante:
– lembre-se de levar algum medicamento para dores musculares, já que, estando em viagem, você anda muito mais do que o normal no seu dia a dia e as dores nas costas, pernas e talvez, até mesmo coluna, apareçam (pelo menos já aconteceu comigo).
Não se esqueça dos chás. Chás você pode comprar lá mesmo. O de camomila (ou manzanilla) acalma o estômago. Eu nao gosto de chá, mas muitas vezes é o melhor “remédio”. No Peru e Bolívia, para altitude tome o chá de coca, tem em todo lugar e ajuda nos sintomas da altitude (mas no máximo 3 por dia!) Veja os posts relacionados com essa viagem que eu fiz,
aqui.
Faça um seguro viagem. Em qualquer agência de viagens você contrata um da confiança da agência. Você compra o seguro por número de dias em viagem. E ele cobre tanto problemas com a bagagem, quanto com a saúde. Leia direitinho o que você tem direito em relação à saúde. Imprescindível para viajar para fora do Brasil.
Bom, acho que frisei bastante a questão de não se automedicar e de se preparar para uma viagem mais longa ou/e internacional, consultando seu médico e levando o mínimo de remédios que porventura possa precisar.
Comente! Dê vida a esse blog. Seus comentários enriquecem a mim e a quem vem pegar dicas aqui.
(não se esqueça de validar a inscrição clicando no link que você vai receber no seu email)