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Após montar meu roteiro da viagem à Europa, comecei a pesquisar sobre cada lugar. E pesquisando sobre Praga, descobri Kutna Hora, uma cidade a mais ou menos 85 km de Praga, na República Tcheca, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.  Achei intrigante e interessante a cidade. Vi logo as fotos de uma “igreja de ossos” no blog da Fe Costa  e pensei, nossa, vou até lá, não tenho muito tempo em Praga (apenas três dias inteiros), mas tentarei colocar esse passeio na minha viagem!

Narro aqui para vocês esse passeio tão interessante.


Chegamos em Praga dia 02/06/12 à noite e teríamos os dias 03, 04 e 05 lá. No primeiro dia, dia 03/06, demos só uma volta pela cidade fazendo o reconhecimento do território e marcamos o passeio para Kutna Hora após o meio dia. Optamos por pagar um valor com guia do que nos aventurarmos a ir de trem sozinhas. Achei que valeu super à pena. Deu certo demais. Poderíamos ter passado o dia todo na cidade, indo pela manhã e voltando a noitinha, mas do jeito que fizemos foi super produtivo, com a guia explicando tudo e nos levando de vã para os pontos principais da cidade, os quais eu poderia não saber aonde eram. Percebi também que andar pela cidade não seria tão fácil como imaginei, pois a cidade é pequena, mas os locais que a gente visitou não ficam tão perto um do outro para ir a pé. Além de ter garoado um pouquinho naquela tarde.

Kutna hora é uma pequena cidade da Bohemia, localizada a mais ou menos 85 km de Praga, na República Tcheca, proclamada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, e viveu sua época de maior esplendor durante os séculos XIII e XIV graças à exploração das suas minas de prata. Daquela época datam os magníficos monumentos góticos que formam parte do seu encanto e singularidade.

Nosso tour foi pela Premiant City tour travel agency e custou 990 Kc (mais ou menos R$ 99,00), com duração de 5 horas e meia, incluindo visita à segunda catedral gótica mais bonita do país: Santa Bárbara, a Corte Italiana (Vlasský dvur), a Casa da Moeda Real (donde cunhavam-se as moedas tchecas “Grosh” e “Tolar”), a réplica da Ponte Carlos de Praga, além do curiosissimo ossuário, o Sedlec Ossuário. As entradas estavam inclusas no passeio. Sim, claro, porque tudo se paga para visitar.

Nós contratamos no nosso hotel mesmo. No dia anterior à noite e o tour passa pra te pegar na porta do hotel.

O que me fez querer conhecer Kutna Hora foi o ossuário de uma igreja, no bairro de Sedlec, onde foram utilizados mais de 40 mil ossos humanos na decoração interna da capela. Construída em estilo barroco em fins do século XIV, foi decorada com ossos um século mais tarde, por um monge parcialmente cego (como diz a lenda) que projetou o altar, castiçais, candelabros, lustres, brasões e elementos decorativos diversos, criando um aspecto pitoresco no interior da capela. Vi as fotos no blog Viaggio-Mondo e fiquei curiosíssima. É muito legal podermos visitar os blogs, organizar uma viagem e depois ver pessoalmente tudo que nos interessou!

Nosso passeio começou com o ossuário, onde, ao lado, tem um cemitério. Creio que começou por lá o passeio pois é meio fora do centro da cidade. Conta a história que (informações retiradas do Wikipédia para facilitar o entendimento) um abade de um mosteiro foi enviado à Palestina por um rei da Boemia no século XIII e ao retornar, trouxe consigo uma pequena quantidade de terra do Gólgota, que ele esparramou no cemitério da abadia. A história do ato do devoto logo se espalhou e o cemitério de Sedlec tornou-se um local desejado para enterro de muitos na Europa central. Durante a peste negra, em meados do século XIV, e, após as guerras hussitas, no começo do século XV, milhares de pessoas foram sepultadas ali, forçando umm grande expansão da área do cemitério e por volta do ano de 1400, uma igreja gótica foi construída no centro do cemitério, com uma capela subterrânea, que deveria ser utilizada como ossuário para as covas coletivas desencavadas durante a construção e que anos mas tarde alguém foi contratado pela família família Schwarzenberg para organizar os ossos.  


Há mesmo um brasão de armas Schwarzenberg feito de ossos. 





Como me senti ao entrar neste lugar? Me senti estranha. Não me pareceu uma “igreja”, é muito estranho ver tantos ossos humanos ali na sua frente enfileirados. Reparamos as esculturas e quando nos damos conta pensamos, nossa, ali era uma pessoa, como eu! Mas valeu à pena, pois achei tudo muito curioso. 

No último domingo o Fantastico fez uma reportagem e falou desse ossuário, veja aqui.

O resto do passeio fica pro próximo post!




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