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Cheguei da Itália em Junho. Uma amiga do trabalho, a Miceli, me deu este livro. Eu adorei! Ela disse: para você que acabou de descortinar a Itália! e para inspirar novas viagens para lá!
Ela não sabe o quanto este livro me abençoou. Eu sou descendente de italianos. Quando eu falava assim, sempre pensei, aaah sou descendente… o avô da minha avó era italiano… e a mãe do meu avô também…não tinha a dimensão do que isso poderia significar em minha vida.

Sou realmente italiana, isso que é verdade. Me identifiquei com muitas coisas no livro.  Vi minha família agindo. Relembrei domingos e sábados na casa dos avós com a família reunida e os acontecimentos rolando. Revivenciei minha visita à Itália.

O avô da minha avó tinha seus costumes (italianos) e quem foi que disse que isso, e muito disso não perdura até hoje em minha família? Pois lendo este livro, escrito por um autêntico italiano, eu tive total certeza do quanto minha família atual tem as características apegadas àquela tradição.

Beppe Severgnini é colunista/jornalista de um dos maiores jornais da Itália, o Corriere della Sera, e foi correspondente da revista The Economist de 1993 a 2003. Reside em Crema, nos arredores de Milão. 
Escreve este livro contando como ele enxerga seu povo, de uma forma crítica e interessante. Eu viajei no livro, voltei à Itália e entendi meus parentes. Hehe. Sim, sabe, me trouxe uma tranquilidade em vários aspectos, pois me mostrou que isso é e vem de uma cultura, arraigada. Por isso fica difícil de mudar. Somos brasileiros, nascemos aqui, mas quantos não provém de uma família italiana? Ah o livro até me trouxe paz!
Não é fácil entender a cabeça de um italiano mesmo não! quem dirá de um brasileiro/italiano?
“Um país pobre e autoritário se reergueu da guerra, e em sessenta anos tornou-se democrático, rico e moderno” Palavras do autor. Com muita diversão Severgnini nos faz viajar pelos costumes italianos. Vemos dados interessantes sobre o país, como o que eu já havia ouvido falar, os italianos dificilmente se mudam de casa, passam uma vida toda morando no mesmo lugar, como um em cada três italianos encontra emprego através de um parente, sobre a ligeira “quebra” de regras.
E o mais interessante, ele faz isso através de uma viagem de 10 dias que engloba Malpensa, Milão, Toscana, Roma, Nápoles, Sardenha, Crema e San Siro, voltando a Milão.
Para entender algumas passagens do livro e porque o autor compara tantas coisas com os ingleses saiba que ele morou na Inglaterra por um tempo.
Ele escreveu vários livros nos mesmos moldes, dica da minha professores de italiano! É claro que eu vou comprar na língua nativa e ler!
O último capítulo do livro, surpreendentemente e coincidentemente se chama “O horizonte”. Hehe! Juro que não sabia! E ele traduz: ” o horizonte que nos agita é outro: a incerteza italiana o esconde…”
Viaje nesse livro também. Já leu outros livros sobre a Itália? Me de as dicas aqui!

Livro: A cabeça do Italiano – Uma visita guiada
Autora: Beppe Severgni
Páginas: 271
Ano: 2005

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