Eu ainda não acredito que fui a Berlim! Foi sensacional minha viagem para lá. Não só porque amei a Alemanha mas também porque estava com minha família e pudemos fazer passeios juntos!
A idéia era passar um mês estudando italiano na Itália, o que realmente aconteceu em maio deste ano (ops, já é ano passado) e depois aproveitar mais alguns dias encontrando com minha mãe. Minha irmã estava comigo na Itália e surgiu um congresso na área profissional dela justamente em Berlim! Foi a deixa para escolhermos este destino. Eu confesso que não esperava nada, que não estava percebendo a riqueza do lugar para o qual íamos viajar. Nunca tinha pensado em Berlim, Alemanha… pensava em Paris (que ficou pra próxima) e eu indico muito que se coloque Berlim nos seus planos quando for à Europa.
Se eu soubesse e pudesse, teria colocado mais dias na cidade (para ver tudo com calma) e para poder passear pelos arredores, para poder conhecer várias cidades pequenas interessantes e também poder visitar os campos de concentração sobre os quais ando lendo nos últimos livros. A parte sombria da história da cidade.
Se eu soubesse eu teria lido mais a respeito (antes de ir), teria pesquisado e reestudado sobre a divisão de Berlim Ocidental e Oriental a fim de perceber as diferenças atuais dos dois lados da cidade, onde hoje podemos transitar livremente ( e um taxista que falava um pouquinho de inglês deu a dica dessas diferenças – ah, muuuitos taxistas não falam inglês, somente alemão, prepare-se para fazer mímicas e para ouvir seus xingamentos e irritações)
Mas já houve um tempo sombrio, um tempo de guerra, um tempo de divisão, um tempo difícil. Já houve um tempo de destruição, de falta de paz e esse tempo transformou a cidade na beleza de hoje. Sua modernidade contrastada com a história (tão recente), reconstrução e crescente criação de museus e memoriais a respeito. Um lugar organizado, no qual as pessoas estão acostumadas com tudo “no lugar”. Foi tudo posto no lugar depois da queda do muro em novembro de 1989. Essa, pelo menos, foi a minha visão.
As ruas estão organizadas, o metrô bem dividido, os ônibus e transporte público em geral bem sinalizado. As ruas e suas calçadas com as ciclovias, muito usadas por todo tipo de pessoa, desde quem quer só passear até um executivo que usa a bicicleta para ir trabalhar. Os sinais de trânsito existem também para as bicicletas.
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| ciclovia no meio da calçada |
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| repare a marcação da bicicleta no chão da rua |
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| repare a marcação da bike e o sinal de trânsito também para elas |
Eu adorei Berlim. Arrisco dizer que moraria lá.
Onde hoje eu sorrio para tirar fotos já foi um lugar de pesadelo para os alemães. De 1961 a 1989 a Alemanha levantou esse muro (do qual você vê fragmentos nas fotos), que dividia a Alemanha Ocidental (capitalista) da Oriental (socialista). A queda do muro, em 1989, abriu o caminho para a reunificação alemã.
Eu conheci o Check Point Charlie, na rua Friedrich, um dos pontos de cruzada entre as duas partes divididas da capital Alemã, ponto de verificação de pedestres, na qual passavam os funcionários dos países Aliados (França, Reino Unido, EUA e União Soviética) e estrangeiros. E conheci os museus que hoje existem ali do lado. Eu conheci o Parlamento Alemão (Reichstag), fiz compras em Berlim e tanta coisa legal!
Difícil enumerar aqui num post só!
Então bem vindo à Alemanha! Espero estar escrevendo e pesquisando sobre o país e descrevendo minha impressionante passagem por essa incrível cidade.
Só para dar o gostinho, eu encontrei esse vídeo que mostra um pouquinho do que eu presenciei pessoalmente na cidade.
Delicie-se e aguarde novos posts sobre BERLIM! Passei 4 dias na cidade, apenas. Valia se hospedar lá por uns 8 dias, ficar 5 só conhecendo a cidade e os outros 3 por ali por perto.Foi também o meu ponto de partida para o Brasil. Cheguei lá de trem e voltei de avião, pousando em Lisboa e chegando depois no Rio de Janeiro, de onde vim para Vitória.
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