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Já terminei de ler o livro faz quase um mês e já estou terminando de ler outro. Mas confesso que não consegui escrever sobre ele aqui antes, pois mexeu muito comigo. Para mim, não é um livro apenas sobre viagens, mas “uma confissão sobre o universo masculino”, como o autor comentou comigo.

Este foi o primeiro livro que me foi indicado quando eu pensei em começar a escrever sobre “livros de viagens” para o blog. Confesso que ter essa idéia me fez ler mais compulsivamente desde então (lá para setembro do ano passado para cá). O que está me fazendo bem, pois não paro de ler. Estou sempre lendo algum livro novo e claro, isso me traz novas percepções de vida, novas visões das coisas e da própria vida.
Tenho formado minhas preferências de leitura, desde então, e também conseguido conhecer mais os autores, através do que escrevem.
Andei pensando, ficar “só lendo” te leva prum mundo de muita fantasia. É muito bom ler sim, mas você também tem que viver a vida. Então a dica é que a leitura seja um complemento pra essa vida, algo que acresce, que alimenta e que nos faz construir. Conheço pessoas muito cultas e que vivem em meio aos livros e que não se relacionam muito com o mundo exterior. Assim também, não é sáudável, na minha opinião.
Bom, feitas minhas considerações e “viagens iniciais”, hehehe, voltando ao livro sobre qual quero escrever para você e ando fugindo… “A gente se vê por aí” veio num momento propício. Também me acompanhou durante um mês, mais ou menos, apesar de ter 512 páginas.
Por eu conhecer o autor, minha leitura foi diferente. Conheci o Joriam pessoalmente já, e já estivemos juntos em Vitória e no Rio de Janeiro. Acho que foi a primeira vez que eu li um livro de um autor conhecido, que eu conhecia não só de ouvir falar, mas de me relacionar e foi super interessante. Primeiro, porque eu imaginava ele fazendo o que ele contava no livro, pelo jeito que eu conheço dele e tudo mais, segundo, porque é muito legal ver como alguém que você conhece escreve e como é a percepção das coisas dele. Tenho lido blogs de pessoas conhecidas e isso tmbém traz o mesmo sentimento. É muito interessante “ler alguém que a gente conhece”. Essa história de acompanhar blogs é uma coisa da pós-modernidade.

Não foi só pela visão das coisas que o Joriam trouxe em seu livro que ele mexeu tanto comigo, mas pelo meu momento de vida, pelo relacionamento que eu estava tendo no momento. E eu aprendi muito com a visão masculina que ele me trouxe. Nossa, como o autor conta para nós as coisas que ele pensa, de forma tão direta e verdadeira. Acho que nunca vi uma pessoa tão transparente e sincera para se desnudar quanto o Joriam neste livro.

Comentando isso com alguém, me disseram sobre o livro do Salinger, que é um clássico da literatura, “O Apanhador no Campo de Centeio” e este é o livro que eu estou lendo no momento, mas vou escrever sobre ele no futuro (e o sentimento que o Salinger me trouxe não tem nada a ver com o sentimento que o Joriam trouxe, já digo de antemão que o Joriam me trouxe alegria e também aperto no coração – mas isso é por causa do meu relacionamento daquele momento, como eu já disse; já o Salinger não está me fazendo bem, vai que também é pelo meu momento de vida). Isso porque a forma como o Joriam se desnuda e conta as coisas que ele viveu nessa viagem à europa  lembra um pouco a forma como o Salinger contou lá no seu livro, digamos, sem muito pudor ou escolha de palavras. É isso e pronto.

Até perguntei ao autor se ele havia lido este outro livro e se inspirou, mas ele disse que não.

A sensação que eu tinha, antes de ler “A gente se vê por aí” é que eu não conhecia realmente os homens. Se o Joriam fantasiou um pouco ou contou completamente a verdade, isso nem importa muito. Importa que ele foi bem inteligente na forma de passar as histórias e me prendeu. O livro tem 500 páginas!! Mas me prendeu e eu sempre queria saber como seria o próximo destino dele, o que ía acontecer desta vez e como ele reagiria às novas situações.

Ele foi pros EUA quando adolescente e se encantou por viajar. Depois organizou um “mochilão” na europa e viveu tudo que podia viver numa viagem como essa e conta tudo no livro, que, como eu já disse, não traz só as dicas de viagem e as histórias que ele viveu, mas uma visão tipicamente masculina de uma vida. E como ele me ensinou enquanto eu o lia…

Agradeci a ele por me mostrar, abrir sua visão no livro e ser tão explícito quanto ao universo masculino. Em cada cidade tinha uma garota (ou várias) hehehe. E isso me irritava, pois conheço a esposa dele e ele já namorava com ela, na época, mas terminou para poder viajar “livre”. Eu pensava assim, ah, eu não perdoava essa, rsrsr. Depois, sabendo do “final da história”, por conhecê-lo e a sua linda família, seu filho, sua esposa, vi que, mesmo assim, o livro foi bem interessante.

Uma coisa muito legal é que ele coloca fotos das viagens. Então você vai lendo e depois verifica pelas fotos as coisas que ele contou. Isso foi demais. Adorei.

O objetivo do autor é influenciar as pessoas a ter vontade de viajar, a ver o desconhecido, não com receio, mas com curiosidade. Ele escreveu o livro aos 40, e viajou aos 23… Eu acho que ele conseguiu seu intento! Dá sim vontade de viajar, ao ler seu livro!

Vale muito à pena a leitura. Não é fácil de achar em livrarias, mas achei um local que vende  (clique na foto abaixo) e você também pode entrar em contato com o hostel dele, no Rio de Janeiro, que ele envia o livro. http://www.brothershostel.com.br/index_intro.php?lg=pt

O que a Zélia Gattai escreveu sobre o livro se encaixa perfeitamente, estou esperando seu próximo, Joriam!

“Não foi preciso ir muito longe no seu relato sobre Roma para sentir a presença do escritor. Escritor sensível, de linguagem fluente e agradável. Vá em frente. Você tem muito que contar.” Zélia Gattai

Olha o site do livro: http://www.agenteseveporai.com.br/

 E a gente se vê por aí, Joriam.. também digo o mesmo para você, meu leitor. 🙂
 

Livro: A gente se vê por aí
Autor: Henrique Joriam
Páginas: 512
Ano: 2003

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