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entrada da Scuola na Piazza Garibaldi

Enrico encontrou o meu blog no google quando foi pesquisar sobre Camerino. Com grande felicidade que digo isso, pois ele se tornou um grande amigo.

Ele entrou em contato e eu pude ajudá-lo. Isso é o que mais me fascina neste blog, poder ajudar as pessoas através dos meus relatos. Agora ele está tendo uma participação especial aqui, vindo contribuir com informações valiosas a quem vai para lá também. Vamos aproveitar todas as informações dele.

Neste post, vocês saberão um pouco mais de Camerino, da viagem e vivência na Scuola Dante Alighieri, na Itália. Também acerca dos passeios, além das impressões dele do curso!

As fotos do post são dele.

Com a palavra, Enrico:

“Cara Melissa, 

É com grande gratidão que venho lhe escrever para relatar como foram significantes para mim seus conceitos e suas vivências acerca do curso de italiano da Scuola Dante Alighieri em Camerino – Itália. Com base nas suas informações postadas no blog www.descortinandohorizontes.com pude ter mais segurança e me sentir amparado para viver o que, sem dúvida, foi a maior e mais relevante experiência que pude experimentar na minha vida.
Já sabendo como tudo se daria através das suas explanações, fui seguro e certo para viver o italiano do jeito que eu esperava. Espero que outras pessoas também tenham esta chance de entender um pouco mais como tudo se dá antes de ir para o curso, com certeza é mais tranquilo e confortável. 
Em muitas situações pude presenciar pessoas a minha volta com dúvidas, as quais eu não tinha porque seu blog já tinha me esclarecido. Obrigado e parabéns pelo excelente trabalho e prestação de serviço com clareza e qualidade, 
Enrico”



“Camerino é uma cidade medieval, com uma vida agitada durante o dia, mas dá ares de cidade abandonada após as 19h. Possui alguns restaurantes que se tornam pontos de encontro dos estudantes durante o curso com karaokês e festivais de massa, além das cafeterias que servem deliciosos canoles e sfogliatelas, pizzarias que servem pizzas em pedaços e bares na Piazza Garibaldi que cuidam do centro de agito da cidade (agito que os alunos promovem) como Asterix e K2.

A cidade possui 03 igrejas e uma universidade, totaliza 7.000 habitantes mas durante meses de aulas da universidade e cursos da escola de italiano este número chega a 10.000.



A grade de aulas da escola é estrategicamente preparada para não deixar os alunos desocupados. As aulas são no período da manhã ou no período da tarde, mas sempre ocupa o período vago com palestras de variados temas como Emigração Italiana, Roma Antiga e Arqueologia, Viagem pela Música Italiana, entre outros temas. Além destas palestras, também são sugeridos passeios guiados ou não pela escola a lugares próximos como Parque Nacional dos Montes Silibinos e cidades vizinhas. A escola também divulga festas locais nas cidades próximas e informa como chegar, preços, horários de ônibus e o que inclui no valor pago pela festa, como comidas, bebidas.

É promovido pela escola, ainda na primeira semana, um jantar no Castello di Caldarola. Este jantar é antecedido por uma visita guiada ao castelo medieval, e depois acontece um jantar com serviço empratado em um dos jardins do castelo, acompanhado de banda e músicas variadas o tempo todo. Os alunos interagem, cantam, dançam e se divertem.

Na terceira semana a escola promove um jantar internacional, no qual as pessoas do mesmo país de reúnem em grupos para preparar e apresentar a todos um prato típico de sua nação. Neste mês foram aproximadamente 29 pratos, sendo apresentadas comidas típicas de países como Costa Rica, Alemanha, Polônia, México, Portugal, Paraguai, Argentina, Brasil, Inglaterra, entre outros. Ao final é feita uma votação por um juri da escola que avalia apresentação oral, apresentação do prato e sabor.

Paraguai e um dos grupos do Brasil permaneceram empatados em segundo lugar com seus pratos mais típicos, sendo Chipa-guazú representando o Paraguai e Feijoada representando o Brasil. O primeiro lugar ficou com o grupo da Argentina, que compôs aproximadamente 06 pratos típicos como Cone de Doce de Leite e Alfajores.


É interessante observar que por mais que não se tenha nenhum embasamento da língua, os professores e guias são absolutamente treinamentos para falar pausadamente, explicar algum questionamento ou dúvida em italiano e se fazer entender. Isso força os alunos a captarem e usarem o italiano para se comunicar. Nas aulas em classe não se usa outro idioma, o aluno aprende o italiano usando a língua da maneira que consegue.

No roteiro de excursões do curso estão cidades como Gubbio (70km), San Marino e Urbino (180km), Firenze (230km), Mar Adriático e Loreto (70km), Grotte di Frasassi (45km), Veneza (420km), Roma (230km), Assisi (60km), Bologna (270km), Pisa e Siena (320km) e Napoli, Capri e Pompeia, o passeio mais cansativo do curso pela distância e pelo curto tempo, pois são cidades ao Sul de Roma.

Em cada um destes passeios ou excursões há um ou mais guias da escola que fazem uma visita guiada ao local, aos principais pontos das cidades e posteriormente deixam um tempo livre aos alunos para compras ou qualquer outra coisa que desejem fazer. É entregue aos alunos ainda no ônibus um mapa da cidade apontando os principais pontos turísticos e no verso se explica um pouco de cada um deles. Aos alunos que não tem interesse em acompanhar as visitas guiadas, ficam livres para fazer o que quiserem sem se prender ao roteiro da escola no local. É definido ainda antes da chegada o horário de partida e o ponto de encontro. A escola preza muito pela pontualidade, e cobra muitos os alunos nesta questão, tanto no que diz respeito a horários de aula como em excursões. Algumas das excursões citadas não estão inclusas no pacote do curso e devem ser pagas na primeira semana de aula na secretaria da escola. Os passeios não são reembolsáveis, o que torna os alunos ainda mais pontuais.

Houve muitos alunos que durante o curso organizaram suas próprias excursões, ou seja, aproveitavam a ida do grupo da escola a Bologna por exemplo, e de lá partiram para outras localidades, sem retornar com a escola e voltar diretamente de onde foram a Camerino. Vi grupos fazerem isso em Veneza, Bologna e Roma.

No grupo em que estive presente me chamou a atenção a faixa etária das pessoas. Em sua maioria, creio que 60% das pessoas tinham mais do que 60 anos de idade. Uma das pessoas mais ativas nos roteiros e interessada nas aulas e excursões era a Sra Maria Tereza, uma argentina de 93 anos de idade, que veio sozinha a Itália para fazer o curso. Era impressionante sua dedicação, empenho e participação ativa a todos os roteiros a atividades.”

E aí? Completo! Aproveitem as informações!

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