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nascer do sol na Praia da Costa dia desses
O Sol nasce para nós quatro e vovó

Quatro da manhã era o horário em que levantávamos. Vovó Heny nos acordava após passarmos a noite em sua casa. Éramos quatro. E os ursinhos carinhosos faziam parte da nossa vida.
Vovó nos dizia em que posição tínhamos dormido, quando pegamos no sono. Ela nos colocava com o lençol laranja quando estávamos doentes, pois essa cor ajudava a melhorar. Dormíamos abraçadas aos ursinhos.
O Dilim ainda existia. Um cachorro marrom claro, grande, não sei a raça. Dizem que um amigo da tia Lu quem deu e que um dia ele saiu e não voltou mais. Já era muito velho e pode ser que tenha ido para morrer.

Éramos muito felizes, nós quatro. As quatro netas mais velhas da família. A próxima geração demorou uns 10 anos para chegar e ficou essa diferença de idade.
Ainda estava escuro. A gente acendia a luz e se arrumava. Às vezes íamos com o biquini por baixo da roupa,  outras a gente pulava no mar de roupa mesmo e a Praia da Costa ainda era bem deserta. O calçadão era outro e na orla os carros íam e vinham com um canteiro ao meio. A praia era looonga e deserta àquela hora da matina.
Chegávamos na praia com vovó e Dilim. Me lembro de vovó falar: deixe o chinelos aí, não tem problema, ninguém vai pegar. O Dilim cuida. E era assim mesmo, naquela época. Éramos crianças. E andávamos com os pés na areia. E na volta, nossos chinelos estavam lá.
A caminhada era divertida, ainda não havia luzes na orla. Mas o sol ia nascendo. E a idéia era ver o sol nascer no “Sereia” e tomar um banho de mar.
Passos, sorrisos, perguntas (criança gosta de perguntar tudo né!), aos pulos. Os chinelos ficaram para trás. As ondas do mar rolavam na areia. Molhávamos os pés no escuro. O dia estava nascendo. Olha a cores dos ursinhos carinhosos no céu!
Vó! Tá chegando?
Andávamos bom pedaço na praia, desde a casa de vovó até onde a praia fazia a curva. Avistávamos as pedras, sinal de que estávamos próximas do final.
Fecho os olhos. A próxima recordação é de dia claro! Sol a pino! E dos pulos na piscina da praia. O mar era cristalino, víamos nossos pés. Pode tirar a roupa já? Pode ficar só de biquini? Sim. Agora sim!

praia do Sereia

Vovó nos observava enquanto brincávamos. A praia era só nossa. Estava uma piscina. As ondas ficaram para trás. Éramos quatro. Quatro mocinhas, que hoje se tornaram mulheres fortes. As primas! A …issa, a ..ina, a …issa e a …ina…

Depois era passar na padaria e levar o pão para o café da manhã na casa da vovó.
Lembranças da melhor infância. De um tempo que não volta mais. Das primas. Da vovó Heny, da praia deserta, do caminho longo, dos chinelos na areia, do Dilim, do nascer do sol, da praia do Sereia, do pão quentinho.
Lembranças…
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