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Páscoa de 1967. 
Ele foi trabalhar como em qualquer outro dia. Trabalhava no banco e era muito dedicado. A páscoa estava chegando, último dia útil antes do domingo de esconder ovos pras crianças. Os colegas do banco estavam fazendo uma rifa e lhe ofereceram.
 – Rifa? Fala sério! Não, não, obrigado, disse ele.
Quando ficou a última, o pessoal insistiu: – Compra! – OK! Comprou., eram só 5 reais mesmo. 

Era abril de 1967 e estava sendo rifado um Gálax, o carro do ano, o mais novo, muito chique.  
O domingo passou e quando saiu pro banco ele falou para a esposa brincando, ganhei um Gálax! Ela não acreditou, óbvio! Daí debochou dele.
Quando ele chegou no trabalho, ligou de novo, e disse que tinha ganhado mesmo e é claro, ela caçoou e pediu pra ele parar de “encher o saco” com a brincadeira.
Mas os colegas vieram todos ao telefone um a um confirmar que ele tinha ganhado a rifa! Daí eles vieram pela rua numa Combi com um cartaz bem grande: AINDA TEREI UM GÁLAX e foram todos para a casa dele comemorar. Festa a noite inteira.
Ficou combinado que teriam que ir a Curitiba pegar o carro. Então compraram uma passagem de avião e foram, 15 dias depois. O hotel estava reservado pelo banco, tudo direitinho.
Quando chegaram no hotel a preocupação dele aumentou. – Meu Deus! E se não fui eu quem ganhei! Será que o número está certo mesmo? E se eu me enganei, com que cara vou ficar!
– Nossa, 400 e tanto de licenciamento, não estou preparado, como vou fazer para pagar tudo isso? 
Estava também preocupado de dar uma festa para todos, um jantar especial, quando fossem entregar o carro…
E a noite fatídica chegou! Foram para o restaurante combinado para receber o prêmio, lá em Santa felicidade! Lá estavam todos os amigos e conhecidos do banco. Jantar servido e ele preocupado com a conta…
Entregaram o carro! Com licenciamento pago, o jantar pago, tudo pago! Não o deixaram arcar com nada. Foi uma felicidade só!
Ele ainda guarda as fotos com muito carinho. Foi um dia feliz. Mas a felicidade por ter ganho um carro dessa forma não durou tanto.
Voltaram de Galax para casa.
Chegaram em casa e deixaram o carro na rua (era 1967!!). A Combi deles estava na garagem, então o carro ficou lá fora. Tinham 5 filhos e a Combi atendia bem.
No dia seguinte, cedo, verificara, que tinham  arrombado o carro e levado o som,isso foi em São Bernardo do Campo ainda. Mas tiraram de letra.
Mas o carro não vingou. Seis meses depois venderam o carro. Todos comentavam o tempo todo da sorte dele. Difícil ter um Gálax no ano de seu lançamento…
Vendeu e ajudou a mãe a comprar um apartamento. Então valeu demais.
Essa história é verídica e aconteceu com meus avós. Eu achei muito legal a história de vovô ter ganhado um carro numa rifa! Quis publicar no blog. As fotos estão lindas, preto e branco ainda.
E foi muito gostoso e divertido ouvir vovó contar num dia desses enquanto estávamos na cozinha conversando enquanto vovô fazia comida. Amo meus avós. É muito bom tê-los por perto.
Deus realmente nos surpreende muitas vezes, é só a gente deixar e crer. E sempre tem uma bênção, senão de um jeito, de outro.
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